O diálogo, a interacção e a partilha que as novas tecnologias da informação e comunicação tornam possível, reduzem a distância transaccional e proporcionam uma aprendizagem que ultrapassa qualquer limite, temporal ou geográfico.
Em EaD, a distância é mais pedagógica do que física e prende-se com a distância da compreensão e da percepção que decorrem da distância geográfica e que deve ser ultrapassada por professores, alunos e instituições educativas de forma a permitir que o processo ensino/aprendizagem ocorra de forma eficaz. Os pressupostos para ultrapassar tal distância, são de natureza interactiva e de concepção predominantemente educativa sendo por isso designada por Moore por “distância transaccional”.
A interactividade é em EaD, o elemento fulcral para o sucesso da aprendizagem dado que promove o envolvimento dos alunos na aprendizagem. Efectivamente, o grau de transacionalidade é definido por três grupos de variáveis: o diálogo educacional, a estrutura do programa e a autonomia do aluno, existindo entre elas uma estreita relação, pois quanto maior é a estrutura e menor o diálogo maior será a autonomia que o aluno deverá exercer.
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